segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Diário de Bordo - Paraibuna
07-08/11 – Paraibuna
Após um sábado(10/11) onde nossa única atividade foi comparecer, a noite, ao Festival PIB (onde vimos bandas “arrasadoras” e trocamos cd´s, cartões e elogios com muita gente interessante) acordamos tranquilos e empolgados para nosso último show da turnê em São Paulo.
Como de costume, pegamos nossas malas, cases e mochilas, jogamos tudo dentro de um táxi e seguimos para rodoviária. Às 14:30 pegamos o ônibus rumo à Paraibuna.
A viagem durou 1 hora e meia, com uma paisagem linda de serras e matas, uma estrada tranquila e um clima muito agradável.
Chegando ao pequeno terminal rodoviário da cidade, ligamos pro pessoal do coletivo Maieutica e em 5 minutos William e Larissa apareceram pra nos dar às boas vindas e nos apresentar a cidade. Seguimos direto para a sede da Fundação de Cultura, aonde iríamos nos apresentar mais tarde, nos livrar das bagagens e em seguida conhecer um pouco da cidade. William, um dos caras mais inteligentes que conhecemos nessa ida à São Paulo e que nos deu a maior atenção do mundo desde nossa chegada à cidade, nos acompanhando, nos mostrando explicando, perguntando, sobre tudo que víamos e comentávamos a respeito de Recife e Pernambuco, nos levou pra dar um giro pelas redondezas. Nesse “giro” nos encontramos com pessoas interessantíssimas, com as quais tomamos uma cerveja e conversamos sobre os nais diversos assuntos; de bandas como “Mutantes” à política cultural. Realmente fantástico!
Infelizmente, depois de pouquíssimo tempo( a vontade que dá é de ficar conversando com essas pessoas o resto do dia inteiro), fomos ”passar” o som, comemos um bocado, pegamos nossas coisas e fomos pra casa de William, aonde conhecemos sua família, Ana sua mulher(simpatia) e seus 2 filhos lindos, tomamos um banho e nos vestimos para o show de logo mais, que estava marcado para às 20:00 hrs, logo após o fim da missa (rs) (em cidade pequena do interior, não é bom comprar briga com o padre, rs).
Seguimos para a Fundação de Cultura aonde ficamos batendo papo com os roqueiros e músicos locais (grande abraço Break!) esperamos a missa terminar e iniciamos nossa apresentação.
O show foi bem tranquilo, apesar deu ter partido uma corda no fim da segunda música, (problema resolvido em 1min, enquanto os caras faziam uma “jam” pro clima não esfriar) tocamos bem relaxados afinal, o dia havia sido ótimo, o PIB havia sido ótimo, a cidade era agradabilíssima, as pessoas que conhecemos super gente fina, o som estava bom, o local do show é bem legal e essa seria nossa última apresentação em São Paulo. Por tudo isso, tocamos sem muitas preocupações, o que é bastante agradável!
Terminamos o show 1hora e 20 min depois, “de boa”, levamos um papo com quem havia chegado para elogiar ou comentar algo, e algum tempo depois, seguimos novamente pra casa de William, para jantarmos. Eles haviam preparado uma super lasanha, carne de frango deliciosamente temperada e uma pamonha cozinhada na folha de bananeira para sobremesa. Não só a EPCOS foi para sua casa, mas também quase todos que participam do coletivo Maieutica, que também jantaram por lá.
Muito papo rolou nessa noite e depois de algumas horas, nos despedimos do pessoal, e fomos para o local onde iríamos passar a noite; um chalé, na área rural da cidade, na beira do rio Paraíba. Fizemos o trajeto amontoados na cabine de uma caminhonete, ouvindo Led Zeppelin, Rush, Deep Purple. Muito divertido!
Todos envolvidos com o coletivo Maieutica e família de william(centro[esposa e filho] ponta direita[o próprio]
Despejamos nossas coisas, e ficamos de papo como dono do chalé, o mesmo que nos levou até lá em sua caminhonete. Baterista, falamos um bocado sobre música, bandas, sonhos, realidade...
Acordamos com William e Marcelo batendo na nossa porta. Já era hora de nos arrumarmos pra partir...
Onde dormimos: chalé na beira do rio
Depois de uma breve olhada no rio que estava à nossa varanda, seguimos pra casa de William, onde tivemos um delicioso café da manhã, literalmente um “café filosófico”. Nos despedimos de sua família, e fomos para rodoviária. Antes, passamos na Fundação de Cultura, onde havíamos tocado na noite anterior, para agradecer e nos despedir do pessoal que havia organizado tudo por lá. Ainda nos esbarramos com uma figurassa, Almir Mello, percussionista daqui (PE), e tentamos conversar o máximo nos 10 min que restavam até a hora de entrarmos no ônibus com destino à rodoviária Tiete-São Paulo. Após novamente uma viagem tranquilo, pegamos um táxi e chegamos no apt. dos nossos amigos (Serginho e Vinny) que nos hospedaram nessa estada em sampa. Terminamos de arrumar todas as malas, nos despedimos dos caras e pegamos outro táxi, agora rumo ao aeroporto de Guarulhos. 1 hora depois, já havíamos feito o check-in e estava tudo pronto pra nossa volta à “terrinha”. Sem problemas ou complicações, embarcamos às 19:00 hrs e pousamos em Recife às 22:00 hrs extremamente felizes e satisfeitos com tudo o que fizemos, com as pessoas que conhecemos, as cidades, nossas apresentações, as experiências vividas e cheios de perspectivas e expectativas para o próximo ano, que “promete” ser 10 vezes mais agitado e do que esse que já está terminando...
Foto de despedida com Vinny e Serginho.(caras obrigado por tudo! Se não fosse por vocês, nada disso teria sido possível. Muito obrigado!)
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