terça-feira, 20 de setembro de 2011

Serrana-SP 10/09

Foi torturante ter que nos mantermos acordados durante 2 horas, na rodoviária de Marília, esperando o horário do ônibus que nos levaria à Serrana, depois de termos dormido pouco na noite anterior, viajado, tocado, e “esticado” até a manhã seguinte para comprar nossas passagens e embarcar no ônibus às 9:30hrs.

Obs: Não podíamos dormir na rodoviária porque estávamos com todo nosso equipamento, além de nossas malas, notebook, grana etc... e, apesar de sermos 3, cada um estava mais cansado que o outro, não dava pra fazer revezamento. Todos iriam acabar dormindo ao mesmo tempo... a solução foi (tentar)ficarmos os três acordados policiando o outro para não dormir, enquanto você mesmo estava “pregando” os olhos... muito “trash”.
Se o ônibus atrasasse 15 minutos além do que ele atrasou, alguem de nós ia passar mal... nossas condições estavam no limite!

Mas, nada de pior aconteceu. O ônibus chegou às 9:45. Voamos pra dentro dele, nos enfurnamos nos assentos, e antes dele sair da rodoviária já estávamos em sono profundo.
Dormimos a viagem quase toda. (lembro de Thiago me passando o celular pra eu falar com o pessoal de Serrana, mas eu não estava conseguindo conectar nada...) Falei com a galera, mas lógico, depois que acordei de fato, liguei e combinamos tudo novamente...

A viagem durou 5 horas até Ribeirão Preto. Lá, pegamos outro ônibus com destino a Serrana. Esse percurso durou mais ou menos 1 hora. Tava um calor infernal dento do ônibus. Chegamos lá, e fomos recebidos por Wanessa, vocalista da banda local “Íbis” e mulher de “Brasileiro”, baixista da mesma banda e fomentador cultural da cidade, assim como Wanessa.
Eles são uma simpatia. Nos receberam em sua casa, e nos ofereceram almoço, que prontamente aceitamos, pois nossa ultima refeição havia sido o café da manhã às 6:00 horas em Marília. Já eram por volta das 16:00, e estávamos exaustos, sujos e famintos. hehehe

Depois de “rangar”, seguimos pra casa dos pais de “Brasileiro”, que iriam nos hospedar, pois aquele já iria receber outra banda que também estava de passagem por Serrana.
Os pais do cara foram(são) hiper gente finas! Rodrigo e Thiago caíram logo nas camas e apagaram, mas não consegui resistir ao som da “Mowntown” que vinha da tv da sala e fui até lá. Começamos a bater papo, e quando me dei conta, já eram 20:00hrs da noite e tínhamos que ir para o local do show, o Centro Cultural “CECAC”; um prédio abandonado de uma antiga escola, que Brasileiro e Wanessa ocuparam, reformaram e agora funciona como Centro Cultural da cidade.

Durante quatro dias ocorreu o festival “Independente ou Morte!” neste local, com várias atrações; bandas, filmes, debates, oficinas...e foi entre essas atrações que nós tocamos.

A noite de sábado no CECAC começou com uma apresentação dos alunos que têm aulas no Centro Cultural. A galera só tocou rock n roll! Muito divertido.

Em seguida, montamos nossas coisas e mandamos “V”. O público foi pequeno, mas por conta de tudo, foi muito legal tocar ali.

Depois de nós, tocou a banda “G.R.A.V.E.” , de São Paulo. Os caras fazem um som “brazuca”, bem legal!

Depois dos shows, demos uma entrevista ao pessoal do coletivo “Culturama” de Monte Alto-SP, que trabalha em parceria com a rapaziada de Serrana. Entrevista essa que vocês podem conferir no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=GG6kF6JBX_M

Terminada a entrevista, não tínhamos energia mais pra nada. Só conseguíamos pensar nas camas... e, graças a deus, foi o que aconteceu; seguimos direto pra casa dos pais de Brasileiro, e em 5 minutos, estávamos nos braços de Morfeu.

Acordamos às 8:30 da manhã, comemos, nos despedimos de Edinho e Tereza, aquele casal tão gente fina, e seguimos de carona com até o aeroporto de Ribeirão Preto, onde pegamos o avião, fizemos uma escala em Campinas e cinco horas depois, desembarcamos em Recife. Com seu ar quente, pesado, úmido. Calor infernal. Não é das melhores sensações...
Mas nossas garotas foram nos receber, e isso sim foi muito bom!

Bom galera, isso foi mais ou menos o que aconteceu durante esses 10 dias de tour pelo estado de São Paulo. Espero que tenham curtido nossos relatos e que eles tenham despertado interesse e curiosidade a respeito da banda.








quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Marília-SP 09/09

Duas horas de ônibus e estávamos na rodoviária de Marília. Por sinal, vale a pena ressaltar a arquitetura exótica desta; uma construção em forma de “nave espacial”/”disco voador”, concebida dessa forma para “projetar a cidade a caminho do futuro”. No mínimo, exótico!

Como de praxe, ainda bem, esperamos pouquíssimo após termos entrado em contato para que alguém do coletivo local viesse nos receber e transportar à algum ponto de apoio do coletivo ou à própria sede.

Nesse caso, quem nos encontrou foi Paula, do “Coletivo Desdobra.”

Seguimos de carro para casa de um casal muito gente boa, Paula e Rodrigo, colaboradores do Desdobra. A casa deles fica no limiar da cidade com o campo. Última rua. Bem interessante e astral! Hehehe

Após uns dez minutos, Guilherme ”Blanka”, figuraça!, chegou. Havia sido com ele que nós tratamos todos os ajustes de nossa passagem por Marília antes de viajarmos, e nos sentimos muito à vontade com sua presença.

A galera pôs a mão na massa pra preparar o “rango” pra um exército! Além da EPCOS, e os membros do “Desdobra”, havia outra banda que estava sob a responsabilidade do coletivo.

O prato da noite foi um “chilli” delicioso!

Após jantar, seguimos para o “Cão Pererê”. Local onde seria realizado o “12º Hardcore na Cidade”, evento no qual iríamos tocar.
O bar é bem interessante; possui três pisos; subsolo, onde o pessoal organizou a “Banquinha Fora do Eixo” com artigos de várias bandas integradas à rede e um “longe” com mesas e sofá.

No piso térreo, ficam várias mesas, o bar propriamente dito, a portaria, os banheiros e a escada que leva ao piso superior, onde se realizam os shows. Durante o evento estava rolando uma mostra muito legal de tatuadores, que enviaram artes desenhadas que foram postas como quadros nas paredes do bar.

Ficamos por ali, batendo papo, tomando uma, e tivemos uma ótima surpresa: um pessoal de Bauru, última cidade que havíamos tocado, chegou de surpresa no bar. Haviam vindo nos ver! Realmente uma surpresa e tanto! Ficamos extremamente felizes e ainda mais empolgados para o show. Algum tempo depois, a primeira banda iniciou sua apresentação. Ao todo foram quatro bandas na noite. A EPCOS foi a terceira a se apresentar. Gostaria de deixar claro que não se tratava de um festival de bandas instrumentais. Na verdade fomos a única banda instrumental da noite. Variedade. É isso aí!

O show seguiu bem demais até nossa quarta música... nesta, houve uma série de falhas nos pedais e/ou nos cabos que conectam os pedais de efeito da guitarra comprometendo toda execução da música. Provavelmente a quantidade de viagens que fizemos, a quantidade de ônibus que pegamos, de trocas de carro etc, chacoalhou mais que o suficiente o ”case” para danificar alguma coisa no set de pedais, e eles apresentarem defeito durante o penúltimo show da tour. Uma pena, pois o astral geral do show foi comprometido, pelo menos para mim, por causa dessa falha. Mas, esse foi o show em que mais vendemos discos... talvez as pessoas tenham comprado por piedade... hehehe brincadeira! As três primeiras músicas e a quinta, de um total de cinco que apresentamos( algo em torno de 45 min) foram muito boas!

Bom, realmente me irritei durante a execução da quarta música (Nuvem Negra), e ela foi finalizada com a guitarra sendo jogada ao chão e “gemendo” em alto volume.

Depois optei por fazer o simples; pluguei a guita direto no amp e não tivemos mais problemas durante a última música.

Descemos do palco um pouco frustrados por conta do imprevisto, mas nada que viesse a “baixo astralizar” nosso fim de noite. Após o show tiramos fotos, demos autógrafos e entrevista; a qual você pode conferir nesse link:

http://www.youtube.com/watch?v=PF_svu0qCTg

Ficamos batendo papo, e decidimos por não dormirmos para seguir viagem no dia seguinte... O único ônibus que seguiria para nosso próximo destino partia de Marília às 9:30 da manhã. Ainda tínhamos que comprar nossas passagens. Estávamos todos morrendo de fome. Já eram por volta das 5:00 horas da manhã. Quando o evento todo terminou e carregamos os carros com os equipamentos, já eram 6:00 horas. Fomos pra uma padaria tomar café da manhã. Desculpem-nos , Guilherme e Paula, por fazermos vocês passarem por esse “martírio”. Hehehe

Tivemos que esperar duas longas e cansativas horas até podermos seguir para a rodoviária, em forma de disco voador, e comprarmos nossas passagens com destino à última cidade dessa turnê; Serrana, seis horas de distância.
Apesar de ter sido uma passagem extremamente rápida, onde não tivemos a oportunidade de conhecer quase nada da cidade de Marília, conhecemos pessoas boas demais, que por si só, justificam toda e qualquer distância viajada entre uma cidade e outra.

Um abraço à Paula, Guilherme ”Blanka”, Paula e Rodrigo. Até a próxima pessoal!


Cartaz do envento

Preparando as coisas para irmos ao "Cão Pererê"

"Show da EPCOS no 12º Hardcore na Cidade"

Show da EPCOS no "12º Hardcore na Cidade"

7:00 horas da manhã, conversando com Guilherme "Blanka" depois do evento, esperando a hora para compra das passagens.

Bauru-SP 07-08/09

Cartaz do show em Bauru-SP

"Os Vitorianos" tocaram antes da gente.

Cia de Teatro "Embaixada de Marte"

EPCOS no "Shiva"

Quinta-feira a noite, depois de quase tudo!

Viagem tranquilíssima de São Carlos à Bauru. Poucas horas, e já havíamos chegado ao nosso destino. Uma ligação, e Lucas, membro do “Enxame Coletivo” estava na rodoviária com o carro, pra nos transportar até a sede do coletivo.
Devidamente apresentados a todos, batemos um papo rapidinho, e seguimos para o local onde ficaríamos alojados durante nossa estadia em Bauru, a república da “Neusa”, galera colaboradora do coletivo “Enxame”.

Fomos tão bem recebidos, que após poucos minutos, já nos sentíamos em casa. Conversando de boa com todos, contando piadas, acertando as coisas para o show de logo mais.
No fim da tarde, seguimos para a sede do coletivo “Enxame”, onde jantamos deliciosamente, hehehe, ouvimos um bocado de música e nos reencontramos com a banda “Os Vitorianos”, que já havíamos “trombado” rapidamente em São Carlos, no dia anterior. Pessoal de Fortaleza-CE, muito gente fina. Afinidade nordestina...

Seguimos para o local do show, o bar “Shiva”, que possui toda a sua decoração inspirada na cultura indiana, com muitos quadros, luzes e pinturas nas paredes. Muito astral!

O palco já estava montado, e não demorou para “Os Vitorianos” darem início as atividades da noite. Um show muito bom; diversificado, musical e bem “brazuca”.

Uma hora depois, o pessoal finalizava seu show, e nos preparávamos para o nosso.
No intervalo entre as bandas, rolou uma apresentação da Cia de teatro "Embaixada de Marte", encenando um ato muito interessante, mas que eu não conseguiria descrever aqui.
Chegou nossa hora. Optamos iniciar o show com a música “Sol e Sombra”, por acharmos que por ser uma música mais suave, tinha mais haver com o que fora apresentado naquela noite até então. Seguimos subindo, em nível de energia, e o final do show “pegou fogo” com “Expresso Dinamite” e “A Todo Vapor”. Pra nossa grata surpresa, o público curtiu muito e comentou conosco após o show a respeito das nossas influências musicais nordestinas apresentadas nas músicas “Baile Perfumado”, “A Todo Vapor”, “Sol e Sombra”. Muito legal isso!
Do “Shiva” seguimos para a sede do “Enxame Coletivo”; bandas, funcionários do bar, público etc...
A noitada se estendeu até o amanhecer com muito papo, música, risadas e astral!

Acordamos e fomos direto almoçar, no dia seguinte. Demos uma passada numa outra república, onde o pessoal é amigo da galera de onde estávamos hospedados. Após algum tempo por lá, voltamos para a “Neusa”, onde nos encontramos com “Rafa”; uma garota muito gente fina, que havíamos conhecido na noite anterior, e combinado de fazermos alguma coisa na tarde seguinte. Saímos pra dar uma volta, e só voltamos de 0:00 horas. Fomos à parques, batemos muito papo, demos muitas risadas, comemos o bauru de Bauru, sorvete especial, sucos, café, enfim... uma tour gastronômica!
Voltamos pra “Neusa” e encontramos a galera ouvindo música e tomando uma. Nos juntamos a eles, e só fomos dormir às 3:30 da manhã.
Acordamos no fim da manhã, nos despedimos de todos e seguimos para a rodoviária com destino à próxima cidade, Marília.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

São Carlos-SP 06/09

Montando os equipamentos para gravação do programa "Independência ou Marte!"

Gravando o programa de rádio "Independência ou Marte!"

Gravação do "Independência ou Marte!"

Show surpresa no palquinho da UFSCar

Show surpresa no palquinho da UFSCar

Embarcamos no ônibus com destino a São Carlos por volta das 9:00 horas.

Viagem tranquila, chegamos na cidade por volta das 13:00 hrs e pouco tempo depois Gustavo, tecladistas da banda local “Aeromoças e Tenistas Russas” e membro do Aparelho Coletivo chegou à rodoviária pra nos transportar até a sede do coletivo, local onde ficamos hospedados. Chegando lá, nos deparamos com uma banda que estava hospedada mas já de partida, “Os Vitorianos”. Pessoal de Fortaleza-CE, tranquilidade.
Iríamos nos reencontrar mais à frente...

Ficamos por ali, nos familiarizando com tudo e todos; almoçamos e algum tempo depois, seguimos para o campus da UFSCar, gravar o programa de rádio “Independência ou Marte!” nos estúdio de rádio da universidade.
Tudo correu bem; gravamos as músicas, demos entrevistas, registramos tudo com fotos, conhecemos a galera gente boa que faz o programa etc... Muito legal.

Voltamos pra sede do coletivo, e dessa vez nos deparamos com outra banda que havia acabado de chegar à cidade; a banda argentina “Malaquerence”. Argentinos hilários, que fazem um puta som suingado, com influencias de toda a américa latina, funk americano e muita música brasileira. Depois de ouvirmos um bocado de música juntos, fomos jantar e rimos demais com os caras. Figuraças, todos eles.

Ainda tivemos uma ótima surpresa. O pessoal do coletivo havia conseguido nos encaixar numa festa que iria rolar na UFSCar. Saímos de casa por volta de 0:30hr. Ao chegarmos ao palquinho na UFSCar, vimos que estava lotado, e que aquele seria, provavelmente, nosso maior público nessa tour.
Depois de 2 bandas que tocavam covers, chegou nossa vez. Subimos ao palco por volta das 3:00 hrs; uma parte do público já havia ido embora, mas ainda restavam umas 250 pessoas ou mais.
O show foi bem bom! A galera reagiu bem, embora um tanto surpresa com o som autoral e instrumental.
Terminamos por volta das 4:00 hrs e seguimos para a república de colaboradores do Aparelho Coletivo e amigos, onde dormimos tranquilamente; acordamos no final da manhã e 30 minutos depois, estávamos na rodoviária comprando as passagens e comendo alguma coisa para seguirmos viagem à próxima cidade, Bauru.
Gostaríamos de agradecer à Gustavo, “Hard”, “Jovem”, Fernanda, Juliano, “Marreco” ..
. todos que nos recepcionaram e foram de uma disposição e simpatia contagiantes!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Casa Fora do Eixo - São Paulo 04-05/09


Show no "Domingo na Casa"

Galera que compareceu no domingo

Gravação do programa "Fora do Eixo Ao Vivo"

Indo para rodoviária com destino à São Carlos, 06/09, 8:30hr da matina.


Chegamos na “Casa” por volta das 14:00 horas. O movimento de pessoas/público já havia começado e em pouco tempo entramos no “astral” do lugar. A “Casa Fora do Eixo São Paulo” é o “quartel general” da rede “Fora do Eixo”. Lá são coordenadas as ações, gerenciadas as atividades, planejados os eventos que ocorrerão em São Paulo. Todo domingo, ocorre uma “festa” lá, onde, a partir das 14:00 horas, são oferecidos shows com 6 bandas; churrasco; cerveja; refrigerante; DJ e muito gente bonita e descolada. Tudo isso de graça, se você não tiver uma graninha pra contribuir com o caixa solidário da “Casa”. Basta se cadastrar no perfil da festa no facebook ou entrar em contato com alguns dos responsáveis.
Devido a tudo isso, fica fácil imaginar que o evento é sempre lotado de pessoas, artistas, gente bonita, gente fina.

Logo após nos instalarmos por lá, nos deparamos com a galera da banda “Bleff”, banda esta que havíamos dividido a noite dois dias antes em Campinas. Muito massa reencontrar os caras, e, por estarmos mais familiarizados, foi ainda mais legal bater papo. Detalhe: Um calor do cacete e os caras não largam o chimarrão! Hehehe

Ficamos por ali, conhecendo a galera que mora na casa; tomando uma cerveja; curtindo um som; se familiarizando com tudo.
Por volta de 14:30hrs, iniciaram-se os shows.

Fomos a quarta banda a tocar. Subimos ao palco por volta das 18:00 horas. Um puta equipamento de palco ajudou a deixar tudo muito bom! O público chegou junto, energizou e ajudou-nos a fazermos um show foda! Cacetada!

Depois ficamos conversando com a galera que havia curtido nosso som; vendendo discos, rindo pra cacete com as histórias malucas desses caras.
A festa se estendeu até as 23:00 horas. Por fim, demos uma geral no local, e de 0:00 horas, nem parecia que haviam passado 800 pessoas por ali.
Exaustos, fomos dormir no alojamento, junto com rappers da Bahia. Galera muito gente boa e tranquilíssima!
No dia seguinte, nosso compromisso era o de gravar o programa “Fora do Eixo Ao Vivo”, no mesmo local onde nos apresentamos no domingo.
Após darmos uma volta pelas redondezas, fizemos a gravação, que também ficou muito legal.
O resto do dia tiramos para escrever, bater papo com o pessoal da casa; os caras da Bahia; atualizar nossas mídias virtuais e conhecer uma cara muito gente fina de Fortaleza-CE, Paulo, que também estava hospedado temporariamente por lá. Mais uma vez, acredito que tenhamos iniciado uma amizade que vai perdurar até quando quisermos. Tranquilidade total!

Antes de dormir, arrumamos tudo, porque no dia seguinte, partiríamos cedo para São Carlos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bragança Paulista-SP

Uma hora e meia após partirmos de Campinas, chegávamos em Bragança Paulista, local de nossa segunda apresentação nessa turnê.

Desembarcamos e 5 minutos depois, dois queridos amigos, Marlon e Gustavo “Bigode”, que conhecemos na nossa primeira ida à cidade na primeira turnê da EPCOS em novembro de 2010, foram nos receber.
Marlon nos levou à sua casa, onde nos fartamos de comida e risadas. Que figuras! Sensacionais! Adoramos vocês, man´s!!!

Depois de ficarmos algum tempo ali, esperando a hora passar, seguimos para a “Taberna Dharma Rock”, local de nossa apresentação naquela noite, junto com mais duas bandas locais, as sensacionais “Tigre Dente de Sabre” dos nossos queridos amigos Marco “Till” e “Gui” Calzavara e a “Matheus Canteri e a Gang do Frango”. Matheus que nos fez a gentileza de nos ceder seu amp de guitarra “Pedrone/Alexandre Bicudo Model”. Alexandre Bicudo, grande guitarrista e amigo de Recife-PE.

Fomos a primeira banda da noite, a casa estava quase lotada, e nosso show foi melhor que o de Campinas. Não que o primeiro tenha sido fraco, mas esse, de fato, foi melhor.
Em seguida tocaram “Matheus” e a “Tigre Dente de Sabre”. Ambas fizeram shows surpreendentes. Realmente impressionantes.

Lá nos encontramos com “Quique Brown” guitarrista da banda “Leptospirose” e principal responsável local por nossa ida à Bragança Paulista; “Velhote” baixista da mesma banda, gente finíssima; “Shel”, que nos ajudou um bocado enquanto acertávamos os detalhes ainda em Recife; “Gabi” namorada de Marlon e gente finíssima; “Paulão” o dono do “Dharma”, figuraça, e um bom número de pessoas que estavam no nosso primeiro show lá, em novembro de 2010.

Após o fim dos shows, por volta das 4:00 horas da manhã, Marlon e Gustavo foram nos deixar na escola de música “Jardim Elétrico”, local de nossa dormida naquela noite. Fazia frio demais em Bragança Paulista e eu, Johnny, não consegui dormir quase nada, quase congelado. Ao primeiro raio de sol, fui para o meio da rua me aquecer(johnny). Foi um alívio fundamental. Hehehe

Ao meio dia, novamente Marlon e Gustavo passaram pela escola e fizeram questão de nos levar de carro até São Paulo. Seguimos viagem.

Como sempre, dentro do carro foi hilário, com histórias inacreditáveis daqueles dois. Demos uma rodada por Sampa até conseguirmos encontrar a “Casa Fora do Eixo São Paulo”, local de nossa terceira e quarta apresentações dessa tour e estadia por 2 dias.



Cartaz do Show



Taberna Dharma Rock

Seguindo de Bragança Paulista para São Paulo

EPCOS + Bleff + Marlon + Gustavo "Bigode"



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Campinas-SP





Campinas-SP

Desembarcamos em Campinas às 6:00 horas da manhã do dia 02/09/2011. Ao primeiro passo que demos fora do avião, percebemos que realmente fazia um frio surpreendente na região sudeste. Fechamos os zípers dos casacos, botamos os capuzes e corremos pela pista de pouso até o abrigo do aeroporto. O pessoal do “Coletivo Ajuntaê” sediado em Campinas, já estava por lá, esperando pra nos receber. Seguimos de carro até a casa que serve como sede do coletivo e, de cara percebemos que turnê iria começar bem, porque a “galera” é muito “gente fina”.

Depois de um bom café da manhã, e um papo de entrosamento, fomos dormir um pouco, já que havíamos viajado durante a madrugada e ninguém havia conseguido pregar o olho durante o vôo. Depois de acordar, almoçar, e conhecer o restante dos membros do coletivo, fomos dar uma volta pelas proximidades, e chegamos num parque, que eles chamam de bosque, completamente arborizado, onde as “cutias” (espécie de pequeno roedor parente da capivara) andam livremente entre a pista de caminhada e os leões se espreguiçam sossegadamente dentro de sua jaula.

Voltamos ao fim da tarde, juntamos nossas coisas e seguimos com o pessoal para o local do nosso primeiro show dessa turnê, no “Bar do Zé”.

O esse local é um bar bem rock n roll, situado num distrito de Campinas, com posters de “rockers”, cartazes de shows, colagens de revistas em quadrinhos, e luminárias estilizadas em todas as suas paredes. Ao lado do local onde de fato se localiza o bar e suas mesas etc, fica o espaço reservado para as apresentações, com um bom palco, mesa de som, balcão nas paredes laterais e bancos altos.
Enquanto montávamos nossos equipamentos, conhecemos os integrantes da outra banda que iria dividir essa noite com a EPCOS; os gaúchos da “Bleff Rock Gaules”. Os caras também se mostraram muito tranquilos e ficamos bem à vontade de perguntar um bocado e falar um bocado a respeito das nossas duas realidades, a pernambucana e a gaúcha.
O frio fora do bar era insuportável. Dentro dele, quase insuportável. O próprio pessoal da cidade tinha certeza que aquela estava sendo noite mais fria do ano!

Depois de algumas horas que chegamos ao bar e um jantar essencial pra nossas energias, a “Bleff Rock Gaules” abriu a noite com seu rock gaúcho, báá!

Após uma hora e meia, chegou nossa vez. Fizemos um bom show. Apesar do espaço reservado às apresentações não estar lotado, havia por volta de 30 pessoas assistindo nosso show, boa parte deles, ao que parece, curtiu um bocado a EPCOS, pois vieram conversar um pouco com a gente após terminarmos.

Seguimos de volta para a casa sede do “Coletivo Ajuntaê”, e ficamos batendo papo, dando muitas risadas, comendo bolo de chocolate e tomando chimarrão até o sol nascer... O pessoal da “Bleff” se mostrou extremamente bem humorado, e acredito que realmente demos início a uma amizade/parceria que vai render muitas coisas boas para ambas as partes.

Acordamos e nos demos conta que eles já haviam partido para mais uma apresentação em alguma cidade do interior paulista. Almoçamos um “munguzá” que estava delicioso; completamente diferente da maneira como o conhecemos no nordeste,mais parecia uma fava muito bem cozinhada... ligeiramente apimentado e perfeitamente temperado. Nos fartamos.

Adiamos em algumas horas nossa partida para ficarmos um pouco mais com as pessoas que havíamos conhecido ali, simpatissíssimas. Acredito que demos início a uma amizade que irá durar quanto quisermos... muito tempo!

As 16:00 horas, seguimos de carro para a rodoviária, e embarcamos num ônibus com destino a Bragança Paulista, a segunda cidade dessa nossa turnê.