Como de praxe, ainda bem, esperamos pouquíssimo após termos entrado em contato para que alguém do coletivo local viesse nos receber e transportar à algum ponto de apoio do coletivo ou à própria sede.
Nesse caso, quem nos encontrou foi Paula, do “Coletivo Desdobra.”
Seguimos de carro para casa de um casal muito gente boa, Paula e Rodrigo, colaboradores do Desdobra. A casa deles fica no limiar da cidade com o campo. Última rua. Bem interessante e astral! Hehehe
Após uns dez minutos, Guilherme ”Blanka”, figuraça!, chegou. Havia sido com ele que nós tratamos todos os ajustes de nossa passagem por Marília antes de viajarmos, e nos sentimos muito à vontade com sua presença.
A galera pôs a mão na massa pra preparar o “rango” pra um exército! Além da EPCOS, e os membros do “Desdobra”, havia outra banda que estava sob a responsabilidade do coletivo.
O prato da noite foi um “chilli” delicioso!
Após jantar, seguimos para o “Cão Pererê”. Local onde seria realizado o “12º Hardcore na Cidade”, evento no qual iríamos tocar.
O bar é bem interessante; possui três pisos; subsolo, onde o pessoal organizou a “Banquinha Fora do Eixo” com artigos de várias bandas integradas à rede e um “longe” com mesas e sofá.
No piso térreo, ficam várias mesas, o bar propriamente dito, a portaria, os banheiros e a escada que leva ao piso superior, onde se realizam os shows. Durante o evento estava rolando uma mostra muito legal de tatuadores, que enviaram artes desenhadas que foram postas como quadros nas paredes do bar.
Ficamos por ali, batendo papo, tomando uma, e tivemos uma ótima surpresa: um pessoal de Bauru, última cidade que havíamos tocado, chegou de surpresa no bar. Haviam vindo nos ver! Realmente uma surpresa e tanto! Ficamos extremamente felizes e ainda mais empolgados para o show. Algum tempo depois, a primeira banda iniciou sua apresentação. Ao todo foram quatro bandas na noite. A EPCOS foi a terceira a se apresentar. Gostaria de deixar claro que não se tratava de um festival de bandas instrumentais. Na verdade fomos a única banda instrumental da noite. Variedade. É isso aí!
O show seguiu bem demais até nossa quarta música... nesta, houve uma série de falhas nos pedais e/ou nos cabos que conectam os pedais de efeito da guitarra comprometendo toda execução da música. Provavelmente a quantidade de viagens que fizemos, a quantidade de ônibus que pegamos, de trocas de carro etc, chacoalhou mais que o suficiente o ”case” para danificar alguma coisa no set de pedais, e eles apresentarem defeito durante o penúltimo show da tour. Uma pena, pois o astral geral do show foi comprometido, pelo menos para mim, por causa dessa falha. Mas, esse foi o show em que mais vendemos discos... talvez as pessoas tenham comprado por piedade... hehehe brincadeira! As três primeiras músicas e a quinta, de um total de cinco que apresentamos( algo em torno de 45 min) foram muito boas!
Bom, realmente me irritei durante a execução da quarta música (Nuvem Negra), e ela foi finalizada com a guitarra sendo jogada ao chão e “gemendo” em alto volume.
Depois optei por fazer o simples; pluguei a guita direto no amp e não tivemos mais problemas durante a última música.
Descemos do palco um pouco frustrados por conta do imprevisto, mas nada que viesse a “baixo astralizar” nosso fim de noite. Após o show tiramos fotos, demos autógrafos e entrevista; a qual você pode conferir nesse link:
http://www.youtube.com/watch?v=PF_svu0qCTg
Ficamos batendo papo, e decidimos por não dormirmos para seguir viagem no dia seguinte... O único ônibus que seguiria para nosso próximo destino partia de Marília às 9:30 da manhã. Ainda tínhamos que comprar nossas passagens. Estávamos todos morrendo de fome. Já eram por volta das 5:00 horas da manhã. Quando o evento todo terminou e carregamos os carros com os equipamentos, já eram 6:00 horas. Fomos pra uma padaria tomar café da manhã. Desculpem-nos , Guilherme e Paula, por fazermos vocês passarem por esse “martírio”. Hehehe
Tivemos que esperar duas longas e cansativas horas até podermos seguir para a rodoviária, em forma de disco voador, e comprarmos nossas passagens com destino à última cidade dessa turnê; Serrana, seis horas de distância.
Apesar de ter sido uma passagem extremamente rápida, onde não tivemos a oportunidade de conhecer quase nada da cidade de Marília, conhecemos pessoas boas demais, que por si só, justificam toda e qualquer distância viajada entre uma cidade e outra.
Um abraço à Paula, Guilherme ”Blanka”, Paula e Rodrigo. Até a próxima pessoal!
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